segunda-feira, 31 de outubro de 2016

O que é a Ultrassonografia endorretal?

A ultrassonografia anorretal tridimensional (3D) é realizada por meio de um transdutor que possibilita a avaliação das estruturas que formam o reto, o canal anal e os tecidos ao redor dos mesmos, com baixo custo e de forma segura.
É um exame pouco invasivo, bem tolerado e que não expõe o paciente à radiação, indicado em casos de perda de fezes na roupa íntima (incontinência fecal), tumores no reto ou ao redor dele, fístulas, endometriose ou intestino preso (constipação intestinal). A avaliação pré-operatória de tumores do reto permite uma melhor programação da técnica cirúrgica a ser utilizada e possibilita a realização de cirurgias locais (de menor porte) em alguns casos.
Não é necessário jejum, porém para que seja realizada uma avaliação adequada, a porção final do intestino deve estar limpa, livre de resíduos. Isto é obtido por meio de uma lavagem intestinal, que é feita pelo próprio paciente, em casa.

Após o exame, o paciente poderá alimentar-se normalmente e retornar às suas atividades habituais.

O que é retossigmoidoscopia flexível?

A retossigmoidoscopia flexível permite a avaliação das mucosas do reto e da porção final do intestino grosso, por meio da inserção de um tubo flexível (da espessura de um dedo) através do ânus. Na ponta deste aparelho há uma câmera que capta as imagens e as transmite para um monitor de televisão, onde elas são vistas e avaliadas pelo médico examinador.
Durante o exame, o paciente permanece deitado de lado ou de barriga para cima. A duração é de 10 a 15 minutos. Não é necessário jejum, porém para que seja realizada uma avaliação adequada, o intestino deve estar limpo, livre de resíduos. Isto é obtido por meio de uma lavagem intestinal, que é feita pelo próprio paciente, em casa. Se necessário, poderá ser realizada a retirada de pólipos ou de biópsias (retirada de um ou mais fragmentos da mucosa).                        
Ao término do procedimento, a menos que seja orientado do contrário, o paciente poderá alimentar-se normalmente e retornar às suas atividades habituais.


sexta-feira, 28 de outubro de 2016

O que é cirrose hepática?

A cirrose hepática é uma doença cronica do fígado, onde ocorre a destruição das células hepáticas normais e substituição por um tecido fibroso, diminuindo a sua capacidade de funcionamento. Pode ter várias causas, sendo as mais comuns as hepatite C, o uso abusivo de álcool, hepatite B, esteato-hepatite não alcoólica (progressão da esteatose hepática em alguns casos) e em casos mais raros, doenças auto-imunes (onde o organismo produz anticorpos contra o fígado) ou por deposição de ferro ou cobre no fígado. No Brasil, a maior parte dos casos estão associados à hepatite crônica decorrente da infecção pelo vírus da hepatite C e pelo abuso do consumo de álcool, mas com aumento significativo de cirrose causada por esteato-hepatite.
A hepatite C pode ser adquirida por compartilhamento de agulhas contaminadas com sangue infectado (por exemplo, durante o uso de drogas endovenosas ou inalatórias), transfusões sanguíneas que ocorreram antes de 1992, quando a hepatite C ainda não era conhecida e mais raramente pela via sexual. A hepatite B tem as mesmas vias de transmissão da hepatite C, mas com freqüência mais estabelecida pela via sexual e também pode evoluir para a cirrose hepática.
A cirrose alcoólica é decorrente do uso abusivo do álcool. As doses consideradas limites são 20 g /dia para mulher e 30 g/dia para homens.
A cirrose relacionada a esteatohepatite é mais comum em indivíduos com Síndrome metabólica: diabetes + pressão alta + triglicérides alto + HDL (colesterol bom) baixo.
Os pacientes com cirrose podem não apresentar sintomas nas fases iniciais da doença, sendo o diagnóstico feito por exames de laboratório e por ecografia de abdome. Em sua fase mais avançada,  podem apresentar emagrecimento (perda de massa muscular), aumento do volume abdominal (ascite ou barriga d’água), inchaço nas pernas, tremores, perda do apetite, icterícia (cor amarelada do “branco dos olhos” e da pele), alterações de coagulação, hemorragia digestiva (vômitos com sangue ou fezes enegrecidas) e em alguns casos podem até evoluir para o câncer do fígado.

A doença pode ser grave e exige tratamento e acompanhamento contínuos, realizados pelo hepatologista (médico especialista em doenças do fígado). 

Câncer de esôfago

O esôfago é um tubo muscular responsável pela condução do alimento da boca até o estômago e desempenha função fundamental na digestão humana.
O câncer de esôfago é uma doença caracterizada pelo desenvolvimento de células malignas no interior deste órgão. Em nosso país é o 6º câncer mais frequente no sexo masculino e o 13º no feminino (quando excluímos o câncer de pele).
O tipo mais comum é o carcinoma epidermóide, responsável por 96% dos casos. Tem como fatores de risco o tabagismo (fumo), o etilismo (abuso de bebidas alcoólicas) e a ingestão habitual de bebidas muito quentes. O adenocarcinoma é um subtipo menos comum e está relacionado ao refluxo gastroesofágico.
Na sua fase inicial, o câncer de esôfago não apresenta sinais. Porém, com o progressão da doença, pode surgir dificuldade (disfagia) ou dor ao engolir (odinofagia), rouquidão, tosse, dor no peito, sensação de obstrução à passagem do alimento, náuseas, vômitos, perda do apetite e perda de peso.
A endoscopia digestiva alta é o principal exame diagnóstico e permite a retirada de biópsias para confirmação da doença.
O tratamento pode ser feito com cirurgia ou ressecção endoscópica associada ou não a radioterapia e/ou quimioterapia. A escolha depende da avaliação médica e varia de acordo com o tamanho do tumor, suas características e o estado geral do paciente. Para tumores iniciais pode ser indicada a ressecção endoscópica (retirada do tumor com acesso pela boca, durante o exame de endoscopia, sem necessidade de cortes), mas este tipo de tratamento é bastante raro. Na maioria dos casos, a cirurgia está indicada.
Infelizmente, a maioria dos casos de câncer de esôfago é descoberta acidentalmente e numa fase avançada. Desse modo, alguns pacientes necessitam de uma maior vigilância, como por exemplo fumantes, com uso excessivo do álcool ou que já ingeriram no passado soda cáustica. Também os pacientes com doença do refluxo gastroesofágica de longa data devem fazer acompanhamento regular com vigilância endoscópica.
Para prevenir a doença, é importante adotar uma dieta rica em frutas e legumes, evitar o consumo frequente de bebidas muito quentes, alimentos defumados, bebidas alcoólicas em excesso e derivados do tabaco.
A detecção precoce é muito importante, já que a doença é bastante agressiva.

quinta-feira, 27 de outubro de 2016

Funcionamento do nosso intestino

O intestino é dividido em dois segmentos: o intestino delgado (ou intestino fino) e o cólon (ou intestino grosso). Em qualquer imagem que vemos destes órgãos, percebemos que eles são meio enrugados ou se parecem uma grande corda enrolada. E é exatamente isso! Juntos eles chegam a medir nove metros se forem esticados! Eles só cabem dentro do nosso corpo porque ficam dobrados, fazendo várias voltas. Mas qual é a finalidade de todo esse tamanho?
          
  O intestino delgado é a porção inicial e mais comprida. Nele, o processo de digestão continua pela ação de enzimas por ele produzidas, além daquelas vindas do fígado (bile) e do pâncreas (enzimas pancreáticas), e dos movimentos de contração que ele faz. O alimento então vai sendo gradativamente quebrado em partes minúsculas e posteriormente absorvido.  Cada região do intestino delgado é especializada em absorver um tipo específico de nutriente e é impossível sobreviver após a retirada de todo o intestino fino.

            O intestino grosso é responsável pelo processo digestivo final.  Nele são absorvidos basicamente água e eletrólitos. O conteúdo líquido que é transferido a partir do intestino delgado chega a ser de 9 litros por dia, e, após sua passagem pelo intestino grosso, é transformado em um volume bem menor de fezes. Em alguns casos, pode ser necessária a retirada de todo o intestino grosso para o tratamento de determinadas doenças. Após este procedimento, o paciente pode manter uma vida normal, apenas precisa se adequar a um novo ritmo evacuatório, visto que passa a apresentar várias evacuações ao dia.

Fisioterapia do assoalho pélvico

Em nossa clínica, contamos com um grupo de especialistas extremamente capacitados, sempre muito atenciosos e preocupados em ajudar os pacientes da melhor forma possível. Dentre as áreas que atuamos, podemos destacar a fisioterapia do assoalho pélvico.
       
     O assoalho pélvico é formado por um conjunto de músculos, fáscias e ligamentos que se localizam entre o osso púbico anteriormente, e o sacro posteriormente. Eles fazem a sustentação dos órgãos do abdome e da pelve e, assim, participam do controle da continência fecal e urinária e do correto funcionamento dos órgãos genitais internos femininos.
            Algumas situações acarretam a lesão ou enfraquecimento dessa musculatura e podem ter como consequência a incontinência fecal e urinária (perda de urina ou fezes sem querer, como quando se espirra, tosse ou faz força), constipação intestinal, disfunções sexuais, dentre outros sintomas.
            A função do fisioterapeuta do assoalho pélvico é prevenir e tratar estes problemas e, dessa forma, promover o retorno da qualidade de vida dos pacientes acometidos. 

terça-feira, 25 de outubro de 2016

O que é Manometria Anorretal?

A manometria anorretal é um exame simples e indolor. Não é preciso ficar em jejum, realizar preparo intestinal ou sedação. Dura em média cerca de 20 minutos. Tem como objetivo principal a medida das pressões dos músculos ao redor do ânus. Além disso, fornece informações importantes de como estes músculos trabalham, de qual volume o reto comporta (capacidade retal) e da sua sensibilidade a diferentes estímulos.
Está indicado para a avaliação de pacientes que têm perdas de fezes na roupa íntima (incontinência fecal), intestino preso (constipação intestinal), dor no reto, fissuras e fístulas anais e para a programação da técnica a ser utilizada em cirurgias do intestino e do ânus.
Um cateter fino (mais fino que uma caneta) e de material maleável é introduzido através do ânus e em seguida o paciente é solicitado a realizar movimentos de contração e relaxamento da musculatura da pelve e do ânus. O cateter é acoplado a um sistema em que circula água, que mede a pressão dos músculos e transmite para um sistema no computador, onde as pressões são registradas. Ao término do exame, o médico faz uma análise dos dados e produz o laudo. 

A menos que seja orientado do contrário, o paciente poderá alimentar-se normalmente e retornar às suas atividades habituais. 

O que é pedra na vesícula?

A vesícula é, em seu nome completo, chamada de vesícula biliar. É o órgão responsável pelo armazenamento da bile. Tem o formato de pêra e situa-se logo abaixo do fígado. Em seu funcionamento normal, ela armazena a bile e, no momento adequado, despeja esse composto no duodeno (início do intestino delgado), a fim de facilitar a digestão. Isso porque a digestão em si não é feita apenas no estômago e depende de vários órgãos, enzimas, ácidos e compostos para ser realizada em sua totalidade.
A doença mais comum da vesícula biliar é a colelitíase, mais conhecida como pedra na vesícula. Os cálculos podem ter tamanhos variados, desde grãos de areia até o tamanho de uma pêra! Eles podem ser formados de colesterol (mais frequentemente) ou de cálcio.
São fatores de risco o sexo feminino, a obesidade ou a perda muito rápida de peso, a história familiar, a dieta hipercalórica, o diabetes e os problemas de motilidade da vesícula (movimentos de contração). A probabilidade também aumenta para todas as pessoas com o aumento de idade.
Os principais sintomas são a dor em cólica na porção superior do abdome (abaixo das costelas, mais à direita) que geralmente é desencadeada pelo consumo de alimentos gordurosos. Podem surgir também náuseas, vômitos e plenitude (sensação de estômago cheio).
Se ocorre infecção associada (colecistite), pode cursar com febre e aumento das células de defesa (leucócitos) no exame de sangue. Se o cálculo sair da vesícula, pode obstruir o canal que leva a bile em direção ao intestino (o que chamamos de coledocolitíase) e causar febre, calafrios ou provocar icterícia (colorir o “branco dos olhos” ou a pele do corpo com a cor amarela). Se a obstrução acontece na saída do ducto que leva as enzimas do pâncreas para o intestino, pode causar uma doença potencialmente grave, chamada de pancreatite (inflamação do pâncreas).
O diagnóstico geralmente é feito pela ultrassonografia de abdome superior ou de abdome total, além de exames de sangue.

O tratamento da colelitíase é principalmente cirúrgico e chamado de colecistectomia. É realizada a retirada de todo o órgão e não apenas das pedras. Geralmente é feito por videolaparoscopia (com a utilização de pinças e de uma câmera que são introduzidas no abdome, sem grandes cortes).

Quais as funções do fígado?

Comumente atingido por grande parte dos nossos exageros e desempenhando várias funções, o fígado é um dos órgãos mais importantes do corpo humano.  Fica localizado do lado direito do abdome, é a maior glândula do organismo. Pesa cerca de 1,2 a 1,6 kg e é constituído por várias células especializadas.
Dentre suas capacidades mais exclusivas, tem como notória característica a regeneração: se parte do fígado de um homem adulto for removida, dentro de alguns meses ele recupera-se em tamanho e função, fato que possibilita da doação de uma fração do órgão para um indivíduo necessitado.
O fígado é o centro de controle do metabolismo e participa ainda do armazenamento e liberação de energia (glicose), produção de lipídios (depósitos de gordura), produção de proteínas e enzimas (como a bile), armazenamento de vitaminas (A, D, E e K) e minerais (ferro e cobre), absorção de medicamentos, além de contribuir para o mecanismo de coagulação e de desintoxicação do organismo (álcool, drogas, etc).
As principais doenças do fígado são a estateose hepática (acúmulo de gordura no fígado), as hepatites virais (hepatite A, B e C), a cirrose (doença hepática causada pelo consumo excessivo de álcool, esteato-hepatite, hepatites crônicas por vírus ou medicamentos), o depósito de ferro (hematocromatose), depósito de cobre (Doença de Wilson), doenças auto-imunes e os tumores.

Dada sua grande importância, fica clara a necessidade de um certo carinho e cuidado com uma parte tão magnífica do nosso corpo.

O que é microbiota (flora) intestinal?

A microbiota intestinal, comumente chamada de flora Intestinal, é um conjunto de seres metabolicamente ativos constituído por coleções de centenas de milhares de microrganismos (bactérias, vírus, fungos e leveduras) que habitam normalmente o trato digestivo do ser humano. Essa microbiota estabelece uma relação dinâmica de benefícios mútuos com o organismo humano (simbiose) da qual resultam a manutenção de normalidade das funções imunológicas, metabólicas, motoras e a correta digestão e absorção de nutrientes.

Ela varia de pessoa para pessoa. Cada indivíduo nasce com uma microbiota própria, como se fosse uma impressão digital e com o passar dos anos ela sofre alterações a depender da dieta, do uso de medicamentos (sobretudo antibióticos) e do aparecimento de doenças. O processo de envelhecimento também pode afetar o seu equilíbrio.
A microbiota exerce um papel fundamental na manutenção da saúde digestiva: previne diversas infecções tanto por outras bactérias quanto fungos, melhora o processo de digestão, reduz a ocorrência de diarreias, auxilia na eliminação de diversas toxinas, estimula o sistema imunológico, normaliza a produção de vitaminas B e K e reduz a absorção de moléculas de colesterol. Inclusive, estudos evidenciam que tipos específicos de bactérias pertencentes à microbiota podem estar relacionados ao desenvolvimento da obesidade e da síndrome metabólica.

A alimentação é um fator primordial para manter o equilíbrio da microbiota intestinal. As bactérias benéficas sobrevivem fermentando as fibras alimentares, provenientes dos alimentos de origem vegetal. Este é mais um motivo pelo qual devemos consumir diariamente frutas e hortaliças, idealmente frescas, cruas e integrais. 

O que é a Colonoscopia?

A colonoscopia (ou videocolonoscopia) é um tipo de endoscopia que permite a avaliação detalhada das mucosas do final do intestino delgado (intestino fino), do cólon (intestino grosso) e do reto. Auxilia no diagnóstico de muitas doenças como diarreia e sangramento intestinal. Está indicada também na prevenção do câncer do cólon e do reto e no acompanhamento de pacientes que apresentaram pólipos em exames anteriores.
O procedimento é realizado por meio de um aparelho flexível (videocolonoscópio) com diâmetro comparado ao de um dedo, que é introduzido pelo ânus e suavemente progredido pelo reto e toda extensão do cólon. Na ponta deste aparelho há uma câmera que capta as imagens do exame para um monitor de televisão, onde estas são vistas e avaliadas pelo médico examinador.
O paciente fica deitado de lado ou de barriga para cima e é submetido a uma sedação (medicação na veia) durante todo o exame. Assim, permanece dormindo, de forma a não sentir dor.
Alguns procedimentos podem ser realizados no momento do exame, de acordo com o que for encontrado, como biópsias (retirada de um ou mais fragmentos da mucosa), polipectomias (retirada de pólipos), mucosectomias (retirada de um fragmento da mucosa intestinal ou de pólipos planos), injeção de substâncias ou cauterizações.
Para que a videocolonoscopia seja de boa qualidade, é necessária a realização de um bom preparo intestinal, que é feito em casa, pelo próprio paciente. A duração média do procedimento é de 20 minutos.


O que é gastrite?

A gastrite é uma inflamação das mucosas (revestimento interno) do estômago vista à endoscopia digestiva alta ou na avaliação do material retirado para análise durante este exame (biópsia). 
Os sintomas que a maior parte das pessoas chamam de gastrite, na verdade constituem a síndrome dispéptica, e incluem náuseas, vômitos, azia, plenitude (sensação de estômago cheio), perda do apetite, eructações (arrotos) e dor na porção superior do abdome. Estas queixas podem não estar associados à presença de gastrite nos exames de avaliação, o que chamamos de dispepsia funcional. Além disso, pacientes com gastrite constatada podem não apresentar nenhum sintoma.
Uma das principais causas de gastrite é a induzida pela ação de uma bactéria, o Helicobacter pylori. Ela é causa da infecção mais comum em todo o mundo e é adquirida pela ingestão de água ou alimentos contaminados.  Sua presença está associada ao desenvolvimento da úlcera gástrica e até mesmo do câncer do estômago.  Outras causas de gastrite são a utilização crônica de anti-inflamatórios, o estresse, o abuso do álcool e a presença de doenças autoimunes (causadas pela ação da imunidade do próprio corpo).
O tratamento medicamentoso depende da causa da doença e somente será determinado após uma adequada avaliação realizada pelo gastroenterologista. Além disso, medidas comportamentais e dietéticas são de extrema importância. Deve-se manter o hábito de alimentar-se em pequenas porções e em intervalos regulares; evitar a ingestão de alimentos gordurosos, café, chocolate e bebidas gasosas; e evitar ao máximo situações causadoras de estresse.

                                                                                                                      

sexta-feira, 21 de outubro de 2016

Importância das fibras para alimentação.


Boa parte de nós já viu algum comercial no qual o produto anunciado tinha como grande benefício a presença de fibras alimentares. Ou então já tentou aventurar-se em alguma nova dieta que citava a necessidade de se consumir produtos ricos em fibra. Mas, afinal, qual é a função dessa substância?
As fibras são compostos de origem vegetal, constituídos por moléculas que não são digeridas pelas enzimas digestivas que possuímos. São dividias entre fibras solúveis (que se dissolvem em água), presentes nos cereais, e fibras insolúveis (que não dissolvem em água), encontradas principalmente nas frutas, legumes e vegetais.
A ingestão de fibras exerce uma série de ações sobre o organismo:
·   Provocam sensação de saciedade (sensação de ter comido o suficiente) e assim, auxiliam na perda de peso e no controle da obesidade;
·    Aceleram o trânsito intestinal e corrigem a constipação intestinal (intestino preso);
·   Previnem o desenvolvimento de doenças como a diverticulose e o câncer do cólon e do reto;
·   Diminuem ou retardam a absorção de glicose e do colesterol, contribuindo assim para a prevenção e tratamento do diabetes e das doenças do coração.
Apesar desses inúmeros benefícios, vale o alerta! O consumo excessivo das fibras, principalmente se não for acompanhada da ingestão de líquidos, pode gerar um quadro de ressecamento demasiado das fezes e, consequentemente, prisão de ventre, além de gases e distensão abdominal. A quantidade recomendada para o melhor funcionamento do organismo é de 20 a 30 gramas por dia.
Atente-se em manter uma dieta balanceada e, em caso de dúvidas, não hesite em consultar um nutricionista.